Nas últimas décadas, como resultado de muita organização e reivindicação, as mulheres conquistaram muitos direitos em todas as áreas, inclusive na da sexualidade. Isso não significa que todos os problemas já foram superados. Hoje, homens e mulheres continuam a luta conjunta pela construção de novas relações, mais igualitárias, em todos os campos.
É preciso observar que os direitos à sexualidade passam por muitos aspectos. Por exemplo, significam também gostar do próprio corpo. É direito a gostar dele, seja como ele for, numa sociedade que estabelece rígidos padrões de beleza, praticamente inatingíveis. Isso envolve não só peso, altura, cor de pele, de cabelos, etc., mas também idade. É direito a trabalhos menos extenuantes. É direito a transportes coletivos adequados e a uma alimentação saudável, entre outros.O mesmo acontece com a violência sexual.
Hoje, já se fala do estupro, que é a horrível forma mais visível dessa violência. Mas existem outras violências, que muitas vezes ainda não são reconhecidas como tal. O assédio sexual, por exemplo. Interessante observar que tanto no caso do assédio quanto do estupro, a mulher ainda aparece como culpada pela agressão. A sexualidade feminina ainda é negada (mulher não deve ter prazer; deu pra um tem de dar para todos, expôs-se ou provocou o homem que a violou, etc.).
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